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- Uma grama de ação vale mais do que uma tonelada de
teoria.
- Talvez
a evolução superior dos arianos e dos semitas se
deva à abundância de carne e leite em sua
alimentação e, particularmente, pela benéfica
influência desses alimentos no desenvolvimento das
crianças. Com efeito, os índios 'pueblos' do Novo
México, que se vêem reduzidos a uma alimentação
quase exclusivamente vegetal, têm o cérebro menor
que o dos índios da fase inferior da barbárie, que
comem mais carne e mais peixe. Em todo caso, nessa
fase desaparece, pouco a pouco, a antropofagia, que
não sobrevive senão como um rito religioso, ou como
sortilégio, o que dá quase no mesmo.
- De
acordo com a concepção materialista, o fator
decisivo na história é, em última instância, a
produção e a reprodução da vida imediata. Mas essa
produção e essa reprodução são de dois tipos: de um
lado, a produção de meios de existência, de produtos
alimentícios, habitação, e instrumentos necessários
para tudo isso; de outro lado, a produção do homem
mesmo, a continuação da espécie. A ordem social em
que vivem os homens de determinada época ou
determinado país está condicionada por essas duas
espécies de produção: pelo grau de desenvolvimento
do trabalho, de um lado, e da família, do outro.
Quanto menos desenvolvido é o trabalho, mais
restrita é a quantidade de seus produtos e, por
consequência, a riqueza da sociedade; com tanto
maior força se manifesta a influência dominante dos
laços de parentesco sobre o regime social.
- Como
o Estado nasceu da necessidade de conter o
antagonismo das classes, e como, ao mesmo tempo,
nasceu em meio ao conflito delas, é, por regra
geral, o Estado da classe mais poderosa, da classe
economicamente dominante, classe que, por intermédio
dele, se converte também em classe politicamente
dominante e adquire novos meios para a repressão e
exploração da classe oprimida.
- Quando
for possível falar de liberdade, o Estado como tal
deixará de existir.
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